Fundo de Crédito Privado é um fundo de investimento que investe em títulos de crédito privado, ou seja, títulos de renda fixa emitidos por empresas privadas.

Em suma, os fundos de investimento funcionam como reuniões de investidores. Os gestores dos fundos são responsáveis ​​pela aplicação dos recursos.

Um detalhe importante é que, de acordo com a regulamentação da SEC, os fundos de crédito privado devem investir mais da metade do seu patrimônio líquido em títulos de crédito privado.

Alguns exemplos de títulos de crédito privado são títulos, certificados de contas a receber do agronegócio (CRA), certificados de contas a receber imobiliários (CRI) e notas promissórias.

Uma das vantagens de investir em um fundo de crédito privado é ter um gestor profissional. Então você não precisa analisar ativos, isso é o que os gerentes fazem.

Por outro lado, a desvantagem é o risco. Os fundos de crédito privados são mais arriscados do que os títulos públicos porque não são garantidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

Quais são os ativos de um fundo de crédito privado?
Os fundos de crédito privado investem nos seguintes ativos:

1- Bond

Títulos são títulos emitidos por empresas para levantar capital. Ou seja, por meio desses títulos, investidores, fundos, etc. emprestam recursos às empresas em troca de taxas de juros.

Em relação à rentabilidade, os títulos podem ser prefixados, indexados ou híbridos. Assim, eles podem ser divididos em:

1- Ligação Simples

Este tipo não tem características especiais. Ou seja, são simplesmente títulos de dívida emitidos por empresas.

2- Conversível

Os títulos conversíveis podem ser convertidos em ações da empresa emissora.

No entanto, esse processo não é obrigatório, pois a conversão pode não compensar dependendo de como as ações da empresa são cotadas no mercado.

3- Incentivo

Por fim, temos os títulos de incentivo isentos de imposto de renda. Esse tipo de título é isento de impostos porque capta recursos para investimentos em projetos de infraestrutura.

2- Nota promissória

Fundos de crédito privado também podem investir em notas promissórias. Em resumo, as notas promissórias são títulos de renda fixa semelhantes aos títulos.

Portanto, eles também são emitidos por empresas com a finalidade de levantar capital.

Porém, nesse tipo de título, o prazo não pode ultrapassar 360 dias. Eles podem ser sufixos ou prefixos.

3- CRAs e CRIs

Por fim, temos os Certificados de Contas a Receber do Agronegócio (CRA) e os Certificados de Contas a Receber Imobiliário (CRI).

Ambos são títulos de crédito privado estruturados por uma securitizadora (ou seja, uma empresa responsável pela aquisição dos ativos de uma organização).

A principal vantagem do CRI e do CRA é a isenção do imposto de renda. Adicionalmente, esses títulos podem ter retornos pós-fixados, fixos ou mistos.

Quais são as vantagens dos fundos de crédito privados?
Algumas das vantagens dos fundos de crédito privado são:

Diversificação de carteira.

A rentabilidade desses fundos é mais atrativa do que a dos tradicionais fundos de renda fixa.
Por fim, o fundo conta com gestores profissionais, para que os investidores não precisem se preocupar com a análise dos ativos.

Por outro lado, algumas desvantagens são:

Esses fundos apresentam maior risco do que os investimentos tradicionais de renda fixa, pois as empresas privadas emitem os títulos e têm maior probabilidade de inadimplência. Assim como a maioria dos ativos de renda fixa, os fundos de crédito privados não contam com garantia do fundo garantidor de crédito (FGC).

Tributação dos fundos de crédito privados

Primeiro, temos o imposto de renda e o imposto sobre operações financeiras (IOF). No entanto, incide apenas sobre os rendimentos resgatados até 30 dias após a aplicação.

Além disso, os fundos de crédito de private equity têm imposto de renda, não importa quando você resgata, você tem que pagar.

No entanto, quanto mais tempo você mantiver seu aplicativo, menor será o imposto. Isso porque tais fundos seguem uma regressão a uma tabela de renda fixa.

Portanto, a alíquota mais alta é de 22,5% e a mais baixa é de 15%. Isso verifica a tabela de regressão:

período de estadia
Até 180 dias 22,5%
Entre 180 e 360 ​​dias 20%
Entre 361 dias e 720 dias 17,5%
15% acima de 720 dias
Por fim, além do IOF e do IR, há a ocorrência dos comedores de cotas, modalidade de recolhimento que ocorre duas vezes ao ano, nos meses de maio e novembro.

Em suma, comedores de cotas são a antecipação de uma parcela da tributação da renda sobre a renda. Veja esse artigo.